O Waze Carpool, serviço de caronas compartilhadas do Waze, acaba de ser lançado no Brasil. O aplicativo de trânsito e mapa colaborativo funciona em outros países desde 2009, oferecendo ao usuário a oportunidade de compartilhamento de caronas entre pessoas que costumam circular com frequência por caminhos próximos, seja para o trabalho ou qualquer outro lugar. Para começar a divulgação, as caronas custarão R$ 2 independente da distância.

O Carpool, como normalmente é chamado, não tem o lucro como foco principal. O objetivo do aplicativo é unir usuários (motoristas e passageiros) e contribuir para o trânsito, e também para a economia de dinheiro do condutor, já que ambos irão dividir o combustível do veículo. Espera-se, com a novidade, que a comunidade se torne cada vez mais unida e fortalecida com o propósito de reduzir o trânsito no país.

homem pegando carona com jovem
Fonte: Tobi / Pexels

Como funciona o Waze Carpool

Os usuários interessados em utilizar o serviço precisam baixar o aplicativo. Vale lembrar que existem dois apps: um para o motorista e outro para o passageiro. Apesar dessa diferença, ambos os usuários terão acesso a algumas funções iguais, como escolher oferecer ou pegar carona entre pessoas do mesmo gênero.

O valor é sugerido pela própria plataforma, podendo variar entre R$ 4 e R$ 25, vai depender da distância a ser percorrida, que será previamente acordada entre usuários. Além disso, o Waze Carpool também vai limitar quantas caronas um mesmo condutor pode oferecer: no máximo duas por dia. Os dois aplicativos, tanto para o motorista quanto para o passageiro, estão disponíveis para Android e iOs.

rua se fundindo com o celular
Fonte: Matheus Bertelli / Pexels

Estratégia de marketing do Waze Carpool

A ideia do Waze Carpool é bastante inovadora e promete atender a um público grande no país. Mas ela também faz parte de uma grande jogada de marketing do Waze, que pretende ampliar sua marca, tornando-a ainda mais consolidada no mundo inteiro. Estratégias como essa normalmente são adotadas por grandes marcas que precisam inovar e se adaptar a um mercado extremamente mutável.

A estratégia, portanto, representa uma adição de um novo produto a uma mesma empresa. Essa nova vertente do Waze não altera em nada a marca. Ela irá se comportar como uma submarca acoplada a uma marca, assim como fez a 99 (serviço de táxi) que criou a 99pop (serviço semelhante ao Uber). No final das contas, é só uma forma de agregar ainda mais valor a uma marca.

E aí, amigo, o que você achou dessa novidade?

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