Procurando diminuir o número de postagens e comentários ofensivos, o Instagram divulgou uma lista de palavras-chave, as hashtags, que passaram a não funcionar mais na rede social. O usuário pode até digitá-las no post ou no comentário, mas #s não são mais agregadoras “buscáveis” no Instagram, tornando-as inútil.

 

O objetivo da ação é, claramente, tornar o Instagram mais amigável, banindo palavrões e termos escatológicos, pornográficos ou excessivamente agressivos. O site The Data Pack fez uma lista da maioria destas palavras. Como o Digaí é um blog família, não posso citar aqui a maioria. Mas algumas, bem óbvias, são: #nude, #naked, #porno, #sex e #weed.

 

Mais preocupante do que termos de conotação sexual, são as hashtags ofensivas às mulheres e aquelas que faziam apologia a distúrbios como a bulimia e anorexia.  Eu não sabia, mas existiam inúmeras postagens no Instagram glorificando essas doenças. No final de agosto, uma webcelebridade gaúcha  morreu, aos 21 anos, depois de passar meses postando abertamente sobre seus problemas alimentares e psicológicos no Instagram. O mais perturbador é que os conteúdos dela recebiam muita interação e elogios.

 

Facebook, Twitter, Tumblr, Pinterest e, agora, Instagram estão tomando medidas para que a liberdade de expressão que tanto amamos nas redes sociais não se torne desagradável, ofensiva ou até perigosa para nós mesmos.

 

Não custa lembrar que postagem ou comentários grosseiros não fazem bem a ninguém. E curtir esse tipo de bobagem é tão ruim quanto postar. É importante lembrar que machismo não está com nada e que problemas alimentares são doenças sérias. O Instagram está fazendo a parte deles, cabe a nós,  usuários, contribuirmos.

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