O Facebook esteve no centro das atenções nos últimos meses, mas não por um bom motivo. O Congresso americano abriu uma investigação contra a rede social por causa da polêmica dos vazamentos de dados que permitiam que políticos e empresários atingissem públicos específicos de seus interesses. No entanto, o Facebook está longe de ser o único a fazer isso.

O diretor da Campaign for a Commercial-Free Childhood, Josh Golin, pediu à Comissão Federal do Comércio que investigassem o YouTube, empresa do Google, pelas práticas de marketing e dados realizadas no início do mês. Quando perguntado sobre o assunto, ele afirmou que acha que o Google é o próximo da lista.

A rede social de vídeos vive um auge controverso, já que, apesar do grande sucesso, é alvo de críticas de ativistas das crianças que afirmam que elas estão expostas a vídeos inapropriados e a propagandas enganosas.

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A propaganda no YouTube

O YouTube possui uma plataforma gigante que sobe mais vídeos por dia do que qualquer ser humano conseguiria assistir. O método deles de colocar Ads que chamem mais atenção do que os próprios conteúdos é o que pode se tornar o centro de uma possível investigação futura.

Em uma reportagem jornalística, a rede de televisão CNN afirmou que fez uma descoberta impressionante: mais de 300 marcas, agentes governamentais e empresas tecnológicas colocaram seus Ads em canais que promoviam conteúdos nazistas, teorias da conspiração e propagandas a favor do regime militar da Coréia do Norte.

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As tentativas da plataforma

A rede social afirma que a segurança contra vídeos violentos e com discursos de ódio foi aumentada, mas parece que não foi o suficiente para evitar novos casos. Segundo uma declaração da 20th Century Fox Film, o YouTube falhou na hora de filtrar corretamente os canais onde estavam os consumidores da produtora de filmes.

Os comerciais da Fox estavam passando em um canal declaradamente nazista. Desde então, a plataforma deletou o canal, porém a empresa de Hollywood não faz ideia de como isso aconteceu, pois todos os filtros apontavam para canais que tivessem os mesmos ideais deles.
Apesar disso, o YouTube continua se esforçando para melhorar seus métodos de colocar Ads em vídeos segmentados de acordo com o perfil desejado.

Entretanto, especialistas de publicidade e privacidade dizem que uma investigação no futuro parece inevitável, pois a internet está sempre envolvida em polêmicas relacionadas à divulgação de dados para empresas e governos.

E aí, amigo, o que você acha que o YouTube também deveria ser investigado?

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