A e-commerce Foundation lançou nos Estados Unidos e Europa um relatório completo sobre o comércio eletrônico brasileiro. A pesquisa contou coma participação da rede de afiliação Awin e reuniu dados de grupos, como Ebit e a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), sobre o mercado nacional.

A pesquisa listou os mais promissores e também os desafios e obstáculos do e-commerce brasileiro. Um dado importante foi referente ao mobile commerce, que catalogou um crescimento de 32% no ano passado (Ebit), o que demonstra a importância da internet na jornada de compra do consumidor.

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Oportunidade e Expertise

De acordo com Rodrigo Genoveze, Country Manager da Awin no Brasil, o hábito de comprar através dos dispositivos móveis tem sido disseminado para todo o país por conta dos avanços tecnológicos estruturais. Além disso, as áreas menos visitadas apresentam as melhores oportunidades para o comércio eletrônico voltado aos serviços financeiros e de telefonia.

Essa expertise aliada a um marketing digital feito no Brasil de maneira tão elaborada resultou em um alto retorno de investimento (ROI) para afiliados e consumidores. Porém, para Genoveze, ainda há muitos obstáculos nesse setor e as questões tributárias ainda são fortes impedimentos de crescimento.

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Número de consumidores aumenta

Maurício Salvador, presidente da ABComm, conta que a crise nacional não influenciou tão negativamente o comércio eletrônico. Ele revelou que é expressivo a quantidade de novos consumidores, mas que o setor ainda tem muito a crescer quando os dados de compras são analisados.

Em 2016, por exemplo, o Brasil registrou o número de 110 milhões de usuários de internet, mais do que 50% da população nacional. Entretanto, desse total, apenas 38 milhões de pessoas de fato fizeram alguma compra através das lojas digitais, representando uma penetração de apenas 35%. A perspectiva é que em 2018 o e-commerce brasileiro cresça 12%, angariando 3 milhões de novos consumidores.

E aí, amigo, como você analisa o cenário nacional de e-commerce?

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