O aplicativo Proteja Brasil, criado pela Unicef juntamente com a Ilhasoft, tem por objetivo “mudar o mundo” e está conectado diretamente com o Dial 100, linha de telefone da Defesa dos Direitos Humanos do Governo Federal.

A plataforma permite ajudar na denúncia de todo tipo de violação aos direitos da criança e adolescente, como a exploração, maus-tratos físicos e psicológicos, abusos sexuais, e também os digitais como o bullying e a pedofilia.

Entre as suas funções, está o indicador de localização de interesse, como delegacia, juizados de menores, embaixadas e prefeituras. O acesso é totalmente anônimo, ninguém, inclusive a Unicef e os criadores, tem acesso às informações pessoais do usuário.

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Do papel para o Brasil

De início, o app foi colocado como um projeto-piloto, em 2013, e no ano seguinte se estendeu a todas as cidades que receberam os jogos da Copa. Em setembro do ano passado, 51.000 pessoas baixaram o aplicativo, que acabou registrando 692.680 interações, entre denúncias e pedidos de informação.

Segundo os dados revelados pela organização, um total de 80% dos jovens entre 9 e 17 anos têm acesso à internet, o que faz com que eles fiquem expostos a situações de abuso. “Este projeto se insere no WePROTECT, uma aliança internacional para deter os abusos online”, explicou a especialista da Unicef em proteção à infância, Fabiana Gorenstein.

Hoje já são mais de 109.000 downloads, e isto é uma constatação, comenta Gorenstein, de que o aplicativo deixou de ser um projeto no papel para se tornar parte das políticas públicas do país em matéria de defesa dos menores de idade. “Queríamos avançar graças à inovação tecnológica, ampliar a capacidade de denúncia e defesa da infância” finaliza Fabiana.

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Colaboradores

Desde o começo, a ONG Cedeca (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan), a Associação Brasileira de Juízes e Promotores, o próprio Governo e youtubers famosos se prontificaram a divulgar a plataforma para que a população tivesse conhecimento da ferramenta.

O aplicativo tem como objetivo mostrar às pessoas que existe uma possibilidade de defender os direitos da infância e adolescência sem precisar sair de casa.

E aí, amigo, o que você achou da iniciativa?

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