O ano de 2013 deve ser marcado como um ano de destaque para o ecossistema inovador nacional. O Brasil parece que está entrando numa nova fase na forma de se relacionar com a inovação e o apoio às startups.

 

Novas iniciativas públicas como o TI MAIOR, em parceria com entidades, com aceleradoras de peso como a 21212, WAYRA, ACELERATECH, START YOU UP, entre outras, viabilizaram o STARTUP BRASIL, que vem obtendo grande espaço na mídia e atraindo o desejo de muitas startups, principalmente na área de tecnologia voltada à internet, oferecendo um programa de capacitação, mentoria, network e investimento do governo e das aceleradoras em troca de participação societária.

 

Um pouco menos balada surgiu a InoVativa Brasil que em sua turma piloto teve um total de 1634 inscritos em 2013, sendo selecionados 50 que se tornaram 19 finalistas e que, por várias razões, mostrou que é possível ter mais de um modelo de estímulo à inovação.

 

Mas o que torna o InoVativa um programa diferente de outras iniciativas?  Convido vocês a avaliarem estas diferenças:

 

1º – Diversidade de áreas de negócios e perfil de empreendedores

 

Na 1ª turma do InoVativa, a diversidade de áreas chama atenção – já que hoje a concentração maior está na tecnologia da informação e com uma faixa etária baixa de pessoas com pouca experiência empresarial. Enquanto, no InoVativa  o grupo formado apresenta uma experiência maior em negócios e com mais maturidade.

 

2º – Estrutura de capacitação intensiva

 

A Plataforma de Capacitação e-learning de InoVativa fica disponível desde o início do programa com a disponibilidade de vídeos educativos, depoimentos inspiradores, passando por atividades presenciais, atividades remotas, videoconferências nacionais/internacionais, bootcamp, mentoria de investidores e outros empreendedores.

 

3º – Triangulação de instituições

 

A capacitação intensiva foi desenvolvida com a Endeavor, McKinsey e o Governo numa complementariedade de forma e técnica inédita dentro deste ambiente.

 

4º – Ausência de apoio financeiro

 

Pode parecer estranho, mas o fato de não haver subsídio do Governo reduz a dependência dos empreendedores, mostrando que o financiamento da startup pode vir através de clientes e investidores, evitando a acomodação.

 

Por fim, uma grande cereja neste bolo que será passar 1 semana em treinamento intensivo e roadshow para investidores no Vale do Silício. Sem dúvidas algo fantástico e que eu junto com SALESIM estaremos lá para contar até onde uma rede colaborativa pode mudar a forma de desenvolver empreendedores de alto impacto.

Para saber mais sobre o projeto, veja esse vídeo da InovAtiva Brasil sobre “Geração e avaliação de ideias de negócio”. Aproveitem!

 

InovAtiva Brasil – Apresentação, Fase 1 from Viralize on Vimeo.

 

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