Em uma época em que as notícias nas redes sociais ganham menos destaque diante da veiculação de anúncios, algumas empresas decidem ir na contramão e apostar nesse tipo de conteúdo. Uma delas é a Apple, que estuda lançar um serviço de assinatura de notícias em parceria com outras publicações editoriais.

Recentemente, a gigante da tecnologia adquiriu a revista online Texture, responsável por publicar algumas das mais populares revistas impressas do mundo, como Vogue, RollingStone, GQ, Cosmopolitan, Elle, Time, Forbes e People. A proposta é integrar esses tabloides ao serviço Apple News, que já existe há alguns anos.

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Serviço de assinatura de notícias

Segundo a Bloomberg, a expectativa é que a Apple faça o lançamento em 2019, ficando com uma maior parte do lucro das assinaturas e cedendo um percentual para as produtoras do conteúdo. Entretanto, nem tudo nas negociações entre as empresas resultou em coisas boas. Das 100 pessoas que participavam do quadro de colaboradores da Texture, 20 foram dispensados pela Apple.

Antes da aquisição, a Apple já possuía seu serviço próprio de assinatura de notícias, onde o usuário poderia ter acesso gratuito a informações de seu interesse. Já a Texture cobrava uma taxa de US$ 9,99 por mês e cedia cerca de 200 exemplares digitais, incluindo as principais que citamos anteriormente.

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Aumento de receita através do digital

A Bloomberg revelou que a proposta da Apple é aumentar a receita da empresa através dos serviços digitais. Atualmente, ela já conta com um serviço de assinatura de música, o Apple Music, com mais de 40 milhões de pessoas cadastradas. Em 2017, por exemplo, a empresa faturou quase US$ 24 milhões apenas com os seus produtos digitais.

Após analisarmos o sucesso desses serviços, vemos que apostar na assinatura de notícias não parece ser uma loucura para a empresa que nos últimos anos tem acertado em suas decisões. Unindo seu nome a revistas de sucesso, a Apple tende a entrar com a credibilidade necessária para o segmento de conteúdo.

E aí, amigo, você acha os serviços de assinaturas de notícias são bem aceitos pelo público?

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