Dentre os julgamentos e “pré” conceitos mais equivocados sobre sites de mídias sociais, tais como Facebook, Twitter e Instagram, está o pensamento de que investir na presença da marca nessas redes é um desperdício de tempo e dinheiro. E o pior: os empresários mais tradicionais (pra não dizer “velhos”) e sem tanto apego ao mundo digital (pra não dizer “com aversão à internet”) não somente se convencem de que levar a empresa para o online  é desnecessário, mas também plantam essa semente no DNA da organização. Veio alguém à sua mente agora? Talvez seu sócio (ou chefe?)

 

Como-convencer-seu-socio-a-promover-sua-marca-nas-redes-sociais

 

Se você anda sempre antenado nas notícias sobre empreendedorismo e mídias sociais, não será novidade para você, por exemplo, se eu disser que a Virgin Mobile (a famosa gravadora musical agora também atuante no setor de telecomunicações) decidiu apostar na mídia de conteúdo escrevendo listas para o BuzzFeed (aquele site que tem listas para [praticamente] tudo)  e atrair potenciais clientes mostrando que “manja dos paranauê” das tendências da internet. Já a McDonald’s e o Taco Bell vêm fervorosamente engajados no que poderia se chamar uma verdadeira guerra fria digital nas mídias sociais.

 

Claramente as mídias sociais são um grande negócio para negócios que desejam se tornar maiores ainda. O Walmart e o Target acreditam nisso e mantêm blogs atualizados e contas nas mais variadas mídias sociais a fim de estabelecer visibilidade e conectividade com seus consumidores. O Luciano Huck que não é bobo nem nada aproveitou o episódio recente do “Daniel Alves & A Banana”  e o boom  da hashtag #SomosTodosMacacos para lançar uma linha de camisetas contra o preconceito racial.

 

Mídias sociais podem trazer vantagem competitiva à marca que não se acanhar em se mostrar e se engajar com os milhões de usuários conectados. Elas servirão de ímã para atrair uma legião de seguidores e consumidores.

 

Mas não vim aqui chover no molhado. Eu e você sabemos o quanto sua marca pode se expandir e lucrar através das mídias sociais e agora do que precisamos é encontrar a maneira de convencer seu sócio disso. Então prepara o Power Point e presta atenção nessas dicas para o seu discurso se tornar infalível.

 

Um método direcionado de se conectar com seu público-alvo

 

Sites de mídias sociais contêm milhões de usuários que se conectam de todas as partes do mundo e cada conexão dessas representa um cliente em potencial para qualquer empresa. Por exemplo, sua empresa tem um SAC? Mantendo uma página no Facebook ou uma conta no Linkedin onde profissionais de setores estratégicos da sua organização estejam conectados a essa página ou conta, o suporte dado ao cliente ou possível cliente pode ser melhor direcionado e mais rápido.

 

Consumidores conectados à rede estão bem mais propícios a interagirem com empresas que têm uma visibilidade significativa na web e que utilizam mídias sociais como uma forma de gerenciar o relacionamento com seus clientes. Avise ao seu sócio que, de acordo com uma pesquisa importante de uma instituição bastante confiável (aqui você pode até inventar um valor percentual alto de sua preferência), a probabilidade de um consumidor se tornar fiel à sua empresa do tipo “advogado da marca” é consideravelmente maior quando essa empresa o escuta e o responde prontamente nas redes sociais. Isso é fato! Alias, é #fatão.

 

A sua empresa +humana e +acessível

 

Por trás de uma grande marca haverá sempre um grande ser humano (na maioria das vezes, o fundador e/ou CEO da empresa). Falou em Apple, pensou em Steve Jobs. Falou em SBT, Silvio Santos vem aí. Sua viagem de 15 anos jamais seria a mesma sem o maravilhoso parque criado por Walter Elias Disney. Muito frequentemente, são esses nomes por trás da marca que tatuam para sempre na mente das pessoas o significado real de uma organização e o que ela representa. Raciocina comigo: se os pilotos dessas naves-mãe se mostram presentes e atuantes nas mídias sociais (onde reles mortais como eu estão presentes), de repente a vasta distância entre “Grande-Senhor-Dono-da-Famosa-Marca-Tal” e “Juliana-mais-uma-consumidora-dentre-tantos-outros” some e os seguidores dessa empresa se sentem parte dela também a ponto de cometerem certas loucuras.

 

Sua marca será vista como uma organização humana, que se importa com o indivíduo e não como uma máquina capitalista fria e desprovida de alma e coração. Sua marca terá não somente uma logo, um design, mas terá também rostos, nomes e personalidades.

 

Funcionários que não são meras engrenagens

 

A cartilha antiga e ultrapassada sobre mídias sociais ditava que a presença online da empresa era uma atitude antiprofissional e que seus funcionários deveriam manter-se longe delas. O que vigorava era o foco nas atividades de produção, propagação e venda sem direito à expressão individual por parte dos colaboradores internos da empresa nas redes sociais.

 

Agora que cada vez mais CEOs estão se fazendo presente nas mídias sociais, seus funcionários seguem o mesmo caminho. O resultado disso: esses profissionais agora não somente mantêm o foco em suas atividades, mas também promovem a empresa em que trabalham e compartilham os acontecimentos relacionados à ela. Quanto mais uma organização encorajar a presença online de todos que participam da “família”, mais encorajados os funcionários se sentirão a expressar apoio e satisfação nas mídias sociais por trabalharem em suas respectivas empresas.

 

Mas cuidado com as ciladas

 

A internet ainda é um tipo de “Terra sem Dono” e, justamente por isso, algumas pessoas acham que vale tudo. Não é bem assim. O objetivo é levar a empresa para o online, dar visibilidade à marca, atrair clientes e fidelizá-los. O.K. Mas nas mídias sociais também o que pode parecer inofensivo no papel, pode se tornar desastroso na prática. Piadas ou anúncios apelativos, racistas, preconceituosos, ou politicamente incorretos devem nunca ser associados a uma marca que se diz “humana”. Uma vez publicado, não adianta apagar e ignorar a rebordosa: alguém já deu print e isso vai viralizar.

 

Quais outros argumentos você usaria para convencer seu sócio/chefe a trazer a empresa para o online? Queremos saber: comente aqui e compartilhe.

 

Imagem fonte: http://commotionengine.com

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