Nos diversos veículos de comunicação lê-se: Economia Criativa! Indústria Criativa! Cidade Criativa! 

Mas, você sabe diferenciar tudo isso? Ou melhor, sabe o que significa?

É bom saber, pois este setor gera muita riqueza e pode gerar ainda mais se você souber usá-lo.

vou lhe usar

A Economia Criativa conquistou a todos desde o seu aparecimento na Austrália (1994) e da sua implementação no Reino Unido, como política de Estado (1997). Em nosso país, desde 2004 – através do então Secretário-Geral da UNCTAD, Rubens Ricupero – pesquisadores, economistas, empresários e governantes vêm trilhando o caminho das pedras desse segmento da economia.

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Temos nele um forte valor agregado às ideias. E, com isso, os preços dos produtos e serviços não resultam apenas dos ativos fixos. São uma consequência do capital intelectual empregado como insumo primário à cadeia produtiva (criação, produção e distribuição) de bens e serviços.

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Já a Indústria Criativa  é parte integrante do conceito da Economia Criativa. A Indústria, quando traz consigo criatividade embutida, agrega valor ao produto. Desse modo, constitui um setor no mercado que resulta, assim, em uma economia. O Sistema FIRJAN realizou um mapeamento da Indústria Criativa no Brasil no fim do ano passado. Este mapeamento permitiu visualizar dados como o número de postos de trabalho, a remuneração e o grau de escolaridade média das profissões criativas no país. Em breve, lançaremos aqui no Digaí um post com mais dessas informações.

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O fato de existirem pessoas já torna a cidade um ambiente criativo. Mas, o local que detém o título de Cidade Criativa possui muitas inovações, como soluções para os problemas. Constitui-se de um lugar conectado, não só por iniciativas público-privadas mais sociedade civil, como também por conexões entre os bairros circunvizinhos. A cultura é o maior valor que essa cidade entrega ao mundo. Ela é, acima de tudo, um processo em transformação que não dorme em “berço esplêndido”. São Paulo, por exemplo, possui bolsões de criatividade, mas carece de conexões (entre os bairros, inclusive).

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Por mais que nós brasileiros sejamos muito criativos, por necessidade vamos admitir, no momento em que  não investimos em ciência e tecnologia não nos tornamos, então, inovadores.  Uma alternativa para sairmos do “mundo das ideias” e gerarmos conteúdo – escalável e vendável – é sermos mais empoderados e menos reativos à realidade em que vivemos.

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São quatorze os segmentos criativos que movimentam cerca de US$ 8 trilhões ao ano, constituindo de 8-10% do PIB global: Pesquisa & Desenvolvimento, Biotecnologia, Arquitetura & Engenharia, Design, Publicidade, Mercado Editorial, Moda, Filme & Vídeo, Música, Software, Computação & Telecom, Artes, Artes Cênicas, Expressões Culturais.

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Ainda há muito o que se falar sobre este assunto. Em breve trago mais informações, assim como entrevistas em podcasts com bons profissionais da área. Vem coisa boa por aí galera o/

Enquanto não chega, confere esse cara que saca muito de marketing digital – afinal tecnologia também integra a economia criativa.

 

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