Me lembro como se fosse ontem – era 2008 – quando os blogs ganharam o país. O novo boom era o meio ideal para iniciar um portfolio, isso para os mais sérios, ou até mesmo para colocar pra fora suas ideias e pensamentos, uma coisa meio sessão de terapia.  O melhor, a ferramenta era e é gratuita até hoje, exceto quando se quer uma coisas mais produzidas e bem configuradas.

 

Alguns muitos jornalistas, estudiosos, sociólogos e editores de jornais e revistas meteram o pau. Um deles, o crítico ferrenho Andrew Keen, lançou até um livro, em 2009, chamado O culto do amador (para os curiosos, leitura válida desde que de olhos bem abertos) acusando a internet de incentivar a ignorância. Está claro que boa parte dos leitores o ignoraram e até provaram que não é bem assim.

 

Hoje, pouco tempo depois em termos de evolução, temos uma gama de blogs no mundo inteiro, muitos válidos de leituras constantes. Junto com isso, veio o leitor atento, exigente, a fim de leituras rápidas, afinal não se pode perder tempo com palavras no século XXI. Desde então, muitos blogueiros aderiam às imagens grandes e textos pequenos. Principalmente, os estrangeiros.

 

E sem a gente nem perceber, escrever naquela página da web virou profissão; blogueiros, que surgiram assim sem mais, ganharam mais de 40 mil visitas diárias; autores de textos impressos entraram na onda, os jornais criaram os seus e apoiaram os de fora. Blogar virou verbo e em breve deve estar nos dicionários.  Blog é o novo escritório, com a vantagem de ter acesso de casa mesmo.

 

Para quem pegou o foguete pela cauda e teve o timing correto, foi a chance do sucesso fora dos padrões profissionais ainda arcaicos da sociedade brasileira. E ainda é? Isso é assunto para a próxima coluna, o novo modelo do blog.

 

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