O primeiro twitter client que usei para gerenciar mais de uma conta das plataformas de redes sociais digitais foi o TweetDeck. Era muito legal acompanhar as atualizações nas timelines em colunas, sem precisar ficar com várias abas abertas no navegador, e postar comentários ali mesmo, em um único aplicativo. Ajudou-me bastante. Tanto que senti a necessidade urgente de migrar do meu velho companheiro Symbian para o Android a fim de aproveitar ao máximo esses recursos – no Nokia usava o Gravity, que também era bacana.

 

 

 

 

Quando passei a gerenciar perfis e páginas profissionalmente optei, porém, por fazer uma troca. Escolhei o Hootsuite como ferramenta de trabalho, pois necessitava de relatórios e agendamento dos posts – o TweetDeck não tinha essa função na época. Mas até o ano passado, ainda via muitos profissionais de agências utilizando o TweetDeck.

 

Nas últimas semanas, infelizmente, acompanhamos as notícias do encerramento do suporte aos aplicativos para smartphones que utilizam as plataformas IOs e Android, além do término da integração com o Facebook, concretizados na última terça-feira (7 de maio). No mesmo dia, fiz o login para saber como tinha ficado. Constatei que estava “pobrezinho…”! Poucos recursos e apresentando erro ao tentar adicionar uma conta do Facebook – o botão continua disponível na versão desktop.

 

 

 

Seria, então, o #TheEnd desse twitter cliente? De acordo com a nota publicada pelo Twitter no seu blog, a resposta é não. Estaria apenas passando por uma atualização. Tanto não seria o fim que a empresa continua contratando profissionais ao redor do mundo para tocar o projeto e mantém atualmente uma equipe duas vezes maior em relação há seis meses.

 

Pela observação que fiz recente, imagino que o time do microblog precisará trabalhar duro para continuar com essa ferramenta ativa e, quiçá, crescer em número de usuários. No entanto, ainda não podemos afirmar que os dias do TweetDeck estão contados, uma vez que o próprio Twitter está passando por atualizações e reformulações para voltar a atrair os internautas, como a inclusão de vídeos (Vine –já repleto de microvídeos pornográficos) e músicas (#Music).

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