Por mais que fazer compras online seja uma atividade muito mais cômoda e, na maioria das vezes, econômica, nem todos se sentem seguros para consumir na internet. Pensando em resolver esse problema e aumentar a confiança das pessoas nas lojas virtuais, a E-commerce Foundation lançou no dia 6 de fevereiro a Safe.shop.

A E-commerce Foundation é uma empresa sem fins lucrativos e com atuação global que pretende, através da Safe.shop, desenvolver o comércio eletrônico tanto localmente como também entre países. Todo o gerenciamento das operações do projeto serão feitos pela E-commerce Foundation, com o foco de facilitar as relações entre consumidores e empresas.

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O e-commerce global

É notável o crescimento dos e-commerces nos últimos anos. Entretanto, algumas barreiras ainda devem ser quebradas para que mais pessoas comprem online. Em 2017, por exemplo, o e-commerce cross-border, aquele em que o consumidor adquire produtos de lojas de outros países, apresentou crescimento de 17%. Esse valor, no entanto, poderia ser maior.

Uma recente pesquisa da E-commerce Foundation destacou que muitas pessoas não se arriscam em comprar algo de lojas estrangeiras por falta de confiança na marca. Outra grande preocupação desse mesmo consumidor é a entrega, tendo em vista que a distância entre as localizações pode ser um grande entrave no processo.

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Maiores objeções dos consumidores

Em outro levantamento feito pela ONU, 51% dos entrevistados revelaram que a falta de confiança é o principal motivo para não comprarem em lojas online. Em relação ao comércio cross-border, a taxa de desconfiança ainda é maior. Para mudar esse cenário, a alternativa encontrada é certificar empresas que desejam fazer operações nacionalmente e internacionalmente.

A Safe.shop será lançada em 12 países nos próximos 3 meses com o objetivo de otimizar os processos. As lojas online que quiserem fazer parte da entidade deverão se inscrever no associação nacional de comércio eletrônico ou no próprio site www.safe.shop. Empresas de diversos países como Canadá, França, México, Espanha e Estados Unidos já começaram a fazer parte do projeto.

E aí, amigo, o que você acha dessa iniciativa?

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