Depois de meses de antecipação, Casey Neisat, produtor de vídeos e celebridade do YouTube, finalmente lançou o app Beme, uma mistura interessante entre Snapchat, Vine e Twitter. O aplicativo é simples, mas a proposta é bem ousada: fazer com que os usuários compartilhem vídeos online sem que seja preciso ficar com a cara enfiada no celular ignorando os outros ao redor. E tem mais. A  mecânica do app faz com que os vídeos sejam mais “vida real” e menos “filtro do Instagram”. Na divulgação, o Beme convida “capture momentos reais de forma instantânea com um simples gesto. Veja como seus amigos, familiares e pessoas interessantes vivem suas vidas e envie para ele sua reação genuína”. Parece ser tudo de bom e mais um pouco.

 

Como o Beme funciona

 

No vídeo em que anunciou o Beme, Neistat lembrou daquela situação chata que todo mundo já viveu. Sabe quando você está em um show e parece que ninguém está dançando ou cantando porque estão mais ocupados filmando? Isso se repete em vários outros momentos, na festa de aniversário, no passeio de bicicleta, na ida ao cabeleireiro (tem louco pra tudo). O Beme quer acabar com essa chatice toda. Ao invés de ficar se olhando no celular ou vendo o mundo pela tela para filmar, o app de Neistat grava quando o usuário aproxima o telefone do corpo. Dá para filmar e continuar a conversando com alguém, olhando olho no olho.

 

O aplicativo permite apenas vídeos curtos e não é possível ver as imagens antes de publicar. Logicamente, não dá para editar nada. Também não há gravação no modo “selfie”, todos os vídeos são do ponto de vista do usuário em primeira pessoa. O objetivo é tornar os conteúdos mais reais e fazer com que as postagens sejam, de fato e sem edição, um recorte da vida do usuário. A reação dos “followers” também deve ser a mais real possível. Neste caso, o Beme “obriga” o selfie. Para dar um “like”, o amigo te envia uma foto do rosto com a reação ao conteúdo. Parece interessante, não?

 

 

 

Uma longa espera pelo Beme

 

Quem acompanha Neistat no YouTube e no Snapchat já sabia, há meses, que algo novo viria por aí. Ao longo da abertura da nova empresa e o desenvolvimento do aplicativo, o youtuber mencionou a novidade várias vezes em seus vídeos e ia anunciando os andamentos na medida do possível. O buzz gerado foi tanto que quando, há algumas semanas, Neistat anunciou o nome da empresa (APENAS o nome, mais nada), a conta do Beme no Twitter ganhou 6 mil followers, 1,2 mil favorites e mais de 300 retuites em poucas horas. Hoje, já são mais de 41 mil seguidores.

 

A relação do youtuber com seu público parece que vai ficar ainda mais estreita com o lançamento do app. Isso porque, embora o Beme já esteja disponível na App Store, para utilizá-lo o usuário precisa de uma senha. O código será divulgado nos vlogs do Neistat no YouTube. Há também a possibilidade de se convidado por um amigo. A restrição tem o objetivo de liberar o uso apenas para quem realmente tenha interesse de adicionar conteúdo interessante no aplicativo.

 

Eu vejo um futuro interessante para o Beme. E vocês?

 

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