Como já era de se esperar o primeiro dia do Interaction South America (Ixda) começou com tudo. Com uma programação extensa, o evento movimentou o já lotado Recife Antigo, e é aí que dou a primeira dica para quem vai aos próximos dias: evite ao máximo ir de carro, pois é uma verdadeira loucura achar um lugar para estacionar.

 

Pela manhã acontecem os workshops que são bastante concorridos, então é interessante chegar cedo e já ter uma noção do que quer participar para não perder nenhum. Para quem não foi ontem, não precisa se preocupar, pois a programação se repete no dia de hoje, corre que dá tempo! Como acontecem workshops simultaneamente é interessante pra quem foi ontem poder participar de outros.
Na parte da tarde acontecem as apresentações de Artigos Acadêmicos e Casos de Mercado. Para os artigos eu destaco o “Redes Sociais e conexões semânticas como reflexo hipertextual de ilustradores”, apresentado por Adriano Bernardo Renzi, que conta através de uma extensa pesquisa, como ilustradores se utilizam de conexões semânticas na internet, tanto para inspirar seu trabalho quanto para divulgá-lo.

 

ixda primeiro dia

 

 

Para os Casos de Mercado, que acontecem no auditório do Banco do Brasil, primeiro chamo a atenção para a belíssima vista do local que do alto dos seus onze andares presenteia todos os participantes com uma visão panorâmica do bairro e, especialmente ontem, estava com um lindo por do sol. Mas voltando para o Ixda, o Caso de Mercado mais legal, em minha opinião, foi o apresentado pela Telefônica. Eles mostraram os desafios encontrados na criação de um aplicativo para divulgação e interação do guia de programação da Vivo TV com os usuários.

 

Apenas um ponto me incomodou em alguns momentos que foi a questão do tempo para cada apresentação, principalmente nos Casos de Mercado, onde se via claramente que as pessoas tinham preparado materiais para um tempo maior e algumas vezes era necessário pular alguns slides para terminar no tempo.

 

Por conta dos polos serem descentralizados por todo o Recife Antigo, mesmo com muita gente da produção espalhada pelo bairro, não era difícil encontrar pessoas perdidas principalmente “gringos”, eu mesmo não sabia onde ficava o Cesar.Edu, por exemplo. Outra coisa foi o fato da programação ser muito intensa e por ser em locais diferentes às vezes não era possível sair de um local para outro sem perder alguma coisa.

 

Mas fique atento que hoje a programação continua com tudo e estou ansioso para assistir muita coisa. Só não se esqueça de ir sem carro e já ter um roteiro próprio para não se perder pelo bairro, muito menos perder alguma apresentação.

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