O tão esperado comercio eletrônico do Facebook, no momento do seu lançamento em julho de 2009, fez valer a espera e causou um verdadeiro burburinho no mercado mundial – virou rotina acompanhar o lançamento de grandes marcas na plataforma e seus números extraordinários. Diante disso você pode até se perguntar: Então qual o problema com o sistema?

 

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É preciso entender, no entanto, que os gigantes de vendas on-lines investiram anos e anos em seus sites, buscando funcionalidades e experiências positivas para os consumidores na hora da compra, enquanto a plataforma do Facebook tem as possibilidades são bastante restritivas. Mudar a cor do site é um exemplo clássico, e isso afastou grandes marcas em um segundo momento.

 

Além disso, uma pesquisa da MPG Media Contacts and Lightspeed Research de 2012 afirmou que somente uma em cada quatro pessoas realizaram uma compra a partir de um link do facebook e só 1/3 assumiram terem sido influenciados por alguma mídia social. Considerado muito pouco diante do investimento e das expectativas, além de apontar ainda certo desconforto dos usuários em comprar através das redes sociais.

 

Neste mesmo tempo grandes varejistas americanos como JCPenney, Gap, Nordstron e Asus fecharam suas lojas no Facebook e voltaram a investir nas vendas diretas em seus sites. A Gap, por exemplo, já chegou a vender 10mil peças utilizando o Facebook em uma oferta em novembro de 2010.

 

Existe uma tendência forte no momento de voltar a investir em seus próprios e-commerces, mas utilizar cada vez mais wigets sociais em seus sites. A integração com Twitter, Google + e o próprio Facebook é cada vez mais comum, mas não se restringe só a isso. Há cada vez mais varejistas utilizando das formas mais criativas o poder do compartilhamento para potencializar suas vendas. Através do login do Facebook é possível o usuário saber o que seus amigos compraram ou curtiram no site. Um bom exemplo é o da Trip Advisor, que permite saber onde seus amigos passaram férias anteriormente.

 

 

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Mas calma, o F-Commerce não está morto – longe disso! Ele é bastante promissor para pequenas empresas ou para quem atua em mercados de nichos. Utilizando das facilidades da ferramenta para encontrar pessoas com gostos específicos, e muitas vezes não tendo nem um site próprio para vendas de seus produtos, essas marcas conseguem um grande poder de engajamento com seus clientes e ótimos resultados. Empresas americanas com esse perfil tiveram 17% da sua receita anual através de suas lojas no Facebook em 2012.

 

Na verdade ainda acredito que o F-Commerce é o próximo passo na evolução do e-commerce e que as grandes marcas voltarão paulatinamente para a plataforma. No entanto, não é duplicando a sua loja de comercio eletrônico para o Facebook que eles terão sucesso. É preciso fornecer cada vez mais ferramentas de engajamento para os fãs da marca, como conteúdo interessante, ofertas exclusivas e descontos. Isso acrescenta um importante valor para a experiência de compra social.

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